Agora é uma companhia de seguros que está em risco de ir para a falência, a AIG (American International Group). Precisa de 80 mil milhões de dólares até amanhã, segundo percebi. Tem 116 mil funcionários em 130 países. Não é brincadeira. É uma coisa muito séria que deve levar as pessoas a pensar no futuro. Será que este modelo político em que vivemos é fim da história? Ou teremos de estudar uma maneira, dentro ou fora dele, para nos precavermos, a nós e aos nossos filhos, sujeitos a estas ondas furiosas de falências que são piores que todos os furacões juntos, salvo as devidas distâncias.
Não há volta a dar a estas questões. O subprime apareceu como o diabo. Trouxe uma espada na mão e uma vassoura na outra. A espada para cortar cabeças das companhias. A vassoura para varrer os estragos. Ou seja, duma assentada faz a higiene do capitalismo. Só sobrevive aqueles que são saudáveis. Eis a grande mensagem do subprime. Aqueles que foram gananciosos são levados na enxurrada. Aqueles que se mantiveram na linha não lhes acontece nada.
Tem sido esta a mensagem que as pessoas em pânico tem querido deixar aos desprevenidos. Afinal de contas o capitalismo é bom. Está a fazer higiene. O que não é bom são as ovelhas ranhosas que fazem perigar todo este edifício. A questão é que não é uma questão de moral. A ver vamos.
