Friday, June 8, 2012
as mães na praça de maio
sonhei com sangue branco
e julgava por dentro da casa
que era a vertente norte.
não te entendas hoje ao nascer do sol
porque não estás a ver a cor certa.
não te enganes no caminho corrente
a um dia de chegada da volta.
quando souberes o nome da praça de Maio
virás a correr com a alma aberta.
e num tempo sem memória verás a noite
vestida de vermelho de puro sangue.
aí é o dia que desponta com as armas letais
nas mãos dos deuses vingadores.
será sempre a verde colina de Maio
virada ao sol do poente exangue.
Subscribe to:
Posts (Atom)