Friday, April 2, 2010

Almas benditas

Almas benditas, hoje vagueais por aí,
duma forma ou outra, descalças, no limbo,
a beira da terra, virada para outras terras
de prados verdes,
e mansos rios, e climas bons.
Olhai, corações! No fundo das vossas almas.
Ventos de fogo chegam.
E vejam lá, almas minhas!
Se respondeis ao vento que clama,
à tempestade que se aproxima.
Vede se sois puras chamas ou tendes lama em vossas alvas vestes.
Não fujais! Não descanseis!
Olha bem para ti, alma minha!
Se correres os caminhos não faças fitas,
não nomeies o nome de Deus em vão.

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