Friday, February 1, 2008

O novo ataque a Sócrates

Acho ridiculo estarem atacando um homem com argumentos tão fracos. Dá a impressão que o "Público" quer deitar o homem abaixo. Terá algum motivo para isso, alguma areia no sapato? Na verdade, invocar algo que toda a gente faz, que é o caso de assinar plantas porque quem as faz não as pode assinar porque não tem o curso para isso e o que se faz é recorrer de alguém que tem. Isso não é crime, isso reflecte uma situação não reconhecida na lei, que é a dos desenhadores fazerem com competência muitas vezes casas talvez a um preço mais barato que os outros não fazem. Não é crime. Não é suborno. É a forma que há de resolver um problema com falta de gente qualificada, e de fazer o trabalho dos qualificados com os que não são qualificados; e estão os não qualificados, que não podem assinar, tão entalados como os qualificados que podem assinar, sendo então este processo como uma bola de neve.
Situação caricata, sem dúvida, mas nunca merecedora de aparecer na primeira página, a apontar a um homem um crime ou um podre ou uma falha que não existe e que é resultado dum costume. Há por aí muita trapalhada que precisava ser investigadfa jornalisticamente. O jornal em vez de gastar energias e tempo com coisas tão mesquinhas devia investigar os grandes casos de corrupção no nosso país. Ir até ao fundo no caso dos off-shores do BCP. Ver o que se passa no caso PORTUCALLE. Já de vez verificar se o caso de ALCOCHETE tem alguma coisa por onde se pegue. Etc., etc. Dos casos que têm sido lembrados pelo Bastonário dos Advogaods. Enfim, há tanta coisa por onde começar. Agora este caso é ridiciulo, a começar pelo inicio. Pelo destaque dado. Ouviram de Abilio Curto a boca de que Sócrates tinha assinado plantas que não tinha feito. E a partir desse pressuposto foram à investigação. Para vender jornais, julgo eu? Que tristeza! Um jornal que se diz de referência parece uma pescadinha com o rabo na boca. Atenção! Sócrates não me passou procuração.

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