Tuesday, December 11, 2007

ISALTINO DE MORAIS - O tal



Isaltino de Morais vai a Julgamento. O homem não se sente minimamente ameaçado. Enche a boca de que ninguém poderá provar o que quer que seja contra ele.
Diz que espera que haja um julgamento rápido. No fundo, do que ele está á espera, é que, não havendo provas de coisa nenhuma, segundo ele, então ainda bem que é julgado para que as coisas se esclareçam a seu favor.
Parece que o senhor está convencido de que o Estado, não tendo nada a que se agarrar, porque ele,Isaltino, foi cauteloso ao receber os tais envelopes chorudos, será então palavra contra palavra, a dele contra a dos outros.
Nem se dá ao trabalho de abandonar a Câmara de Oeiras, de que é Presidente, uma vez que é suspeito de crimes de corrupção. Segundo parece, os envelopes eram levados ao seu gabinete pessoalmente, para facilitar licenças de construção, por exemplo.
Quantos envelopes chorudos não entraram no seu gabinete? E a conta na Suíça em nome do sobrinho? O homem não se desmancha nem um bocadinho. Então não é verdade, pensará ele, "se outros mamaram da teta do Estado não hei-de eu mamar também?"

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